Correr.
Correr. Correr.
Até que meus pulmões explodem.
Até que minhas pernas já não consigam ficar de pé.
Até que meu rosto esteja congelado pelo vento.
Até que meus pés estejam cortados.
Até que eu já não saiba o porque de estar correndo.
Até que tudo isso passe, e eu já não me lembre de nada.
Até que a dor passe e se torne uma lembrança.
Até Até que as feridas se cicatrize.
Até que eu já esteja longe o suficiente para não ouvir mais nada.
Até que meus olhos não consiga brilhar de novo.
Cristina
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