Uma coisa tão complexa.
Uma hora, estou eufórica, noutra triste como um céu sem lua.
Lua.
O único satélite da terra, que aparece inteiro apenas em alguns dias do mês, mas serve se inspiração para poetas, românticos, e até mesmo para mim.
Às vezes penso que sou como ela.
Sozinha.
Poucas pessoas á reparam, mas quando as outras á notam, ficam admiradas.
Sozinha, porem fascinante.
O seu amor?
Ah, é a coisa mais linda do universo: O Sol.
Porem requer anos, décadas, ou até mesmo séculos para que se encontrem.
Ela é pequena, e transmite a luz dele na escuridão.
Ele é grande, brilhante e consegue elimina-la com sua presença.
O amor. Os opostos. O impossível.
É bem típico de mim.
Gostar do errado, do inevitável.
Porem nunca vulnerável. Sólida. Intacta. Forte...
Como uma mente pode ser forte?
Se com uma vassourada ela pode deixar de existir?
Forte...
Queria poder entender como sempre as lágrimas teimam em cair, e a mente não permite. Como sentimos tremores impulsivos, e nossa mente tenta controla-los. Como o coração dispara, e a mente tenta fazer com que o sangue corra mais devagar.
Sem ela não seriamos o que somos.
Mas será que ela seria o que é sem nós?
Um conjunto.
Entre a cabeça e o corpo.
A mente e o coração.
A razão e a emoção.
Duas coisas controversas, mas que juntas são capazes de qualquer coisa.
Assim como o sol e a Lua.
São capazes de milagres.
Como a ciência pode explicar tal espetáculo de um eclipse?
Como explicar o duelo entre o que é certo e o que é errado?
O que é amor, e o que é ilusão?
Isso ninguém vai saber.
Nunca existira lógica para o inexplicável, o indecifrável.
Somente aqueles que são verdadeiramente fortes, mas não na mente ou no coração, mas o conjunto deles, aquele que consegue sentir sem ter palavras para explicar, pode entender o misto desses dois.
Ou talvez o fruto.
O mais belo.
O mais terrível e temido.
O mais inesperado.
Ou esperado amor.
Cristina
Nenhum comentário:
Postar um comentário