Finalmente!
Não aguentava mais esperar.
"Será que você é tudo isso mesmo?" Eu me perguntava.
Agora eu sei.
Admito, tímidamente, que você estava certo.
Agora sim, o momento mais esperado.
Você me olhou. Me encarou. Tirou meu fôlego.
Aquele seu sorriso malicioso,
bloqueava qualquer tentativa minha, de entrar na sua mente.
E então você me abraçou.
E de repente, tudo desapareceu.
Eu fechei os olhos, e deixei que seu perfume me dopasse.
Ai você me soltou.
E eu desesperada, querendo me desmanchar em você.
Mas seus olhos me mantiveram firmes.
Eles estavam grudados em mim,
tentando adivinhar o que se passava na minha cabeça.
O desespero me atormentou de novo,
porque você mais me parecia um cofre.
Esse pensamento me fez querer rir,
mas tive medo de você pensar,
que eu estava rindo de você.
Me contive.
Mas como se fosse a coisa mais normal do mundo, você riu.
Me senti uma tola.
Até que você percebeu, que eu estava desesperada para ouvir sua voz.
Logo, eu me segurei firme.
Sequei minhas mãos na calça, e esperei ansiosamente, você me dizer:
"Oi, chata"
Cristina
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