Não existe nada tão comovente - nem mesmo atos de amor ou ódio - como a descoberta de que não se está sozinho. – Robert Ardrey
"Vamos jogar truco?" - Eu perguntei. Enquanto os meninos me distraiam (e o melhor trio de todos - eu, Julio e Rodrigo - estava ganhando, of course), as meninas preparavam tudo na casa do Victor. "Meia noite!" - Alguém grita, e todos começam a cantar. "Ah não, vamos lá para a cozinha, ai a gente canta comendo pão com carne." - Outra diz, e eu inocente desconfiando de nada, nem da luz apagada. "Parabéns pra você! Parabéns pra você! Parabéns pra você! Parabéns pra você!" - Começaram a cantar a interminável canção. Eu tímida, rindo mas com vontade de chorar. "Feliz aniversário Cris!" - A Verônica diz, me entregando uma caixinha linda, vermelha de bolinhas brancas. Abri, e tinha uma bonequinha fofa que servia de porta retrato. Era o que eu queria pois precisa de um suporte pra colocar a foto que íamos tirar (Nessa hora me dei conta de que todos estavam lá, deu vontade de chorar, mas me segurei de novo). "Olha direito" - A Vé diz, ai reparo um fundo falso, e lá uma embalagem quadrada. Logo pensei 'NÃO ACREDITO'. Quando vi o sofá vermelho corri pra dar um abraço nela. Não deu pra segurar, uma lágrima saiu.
“Uau, você está fazendo 81 anos!” – O Julio brinca e dou risada do bolo, com os números de costas. Primeiro pedaço do bolo para minha irmã Camila, claro. Eu não podia dar pra outra pessoa. Ai, depois dos golpes do José, das danças sensuais do Victor, Julio e Rodrigo, fotos, começou o ritual dos montinhos. Juro que quase morri, fui prensada. Literalmente. Depois tentei checar se meus órgãos estavam no lugar e lembrei do meu baço. O que me fez automaticamente lembrar da escola. Faltava eles também, todos eles.
Bom, depois da recuperação, alguém tem a brilhante idéia de lutar. Regras? As mesmas do Clube da Luta. Cansados, entramos na baderna que fizemos na sala do Victor. “Vamos jogar Uno?” – Alguém diz, eu não gosto de Uno, me dá sono e dor de cabeça. Dormi. Duas horas depois, acordo e ainda estavam jogando. Depois veio mais uma brincadeira agressiva, a do “Ai”. Mas fiquei vendo o DVD do Korn e ficou tudo certo.
Minhas primeiras horas com 18 anos não podiam ser melhores. E a Camila, Veronica, Isabel, Simone, Cintia, Victor, José, Deivyd, Julio, Rodrigo, Michael fizeram parte disso.
No aniversário de 18 as pessoas preferem ir para lugares lotados, cheio de gente estranha. Eu não vejo a mínima graça. Estar ao lado de pessoas que me fazem bem, que não me decepcionam nem me entristecem, é o que realmente importa. É óbvio que não estava todo mundo que eu queria. Senti falta, e ainda sinto de muita gente.
Obrigada a todos pelas coisas que disseram. E eu preciso falar: Lia, sério, eu nunca vou esquecer o que você me disse. Você é uma menina rara.
Isso não é bem um post nem um resumo do meu dia, mas se você chegou até aqui parabéns! (Aé, sou eu a aniversariante)
Ao contrário da maioria, eu nunca cobicei tanto os 18 anos. Não muda nada, a não ser que você esteja trabalhando e com dinheiro suficiente pra sair de casa. No meu caso vou continuar a mesma vida, só que mais consciente dos amigos maravilhosos que tenho.
Ainda é meu aniversário – A Nathaly acabou de me ligar - e termino esse texto (que era bem maior) com a mão toda riscada, ouvindo pela terceira vez meu “All We Know Is Falling”, comendo as infinitas balas, pirulitos e chicletes que o Lucas me deu (esse garoto ainda vai ser da máfia), e com uma dor de cabeça incrível. Acho que é por causa do choro que estou prendendo. É que ainda não sei se é de emoção ou saudades. I LOVE U GUYS.
Cristina
Ate eu chorei *-*
ResponderExcluirVoce pra sempre aqui ô <3
Criiis fez eu chorar ):
ResponderExcluireu te amo muuito <3333
Chorei ! kk
ResponderExcluiraa você sabe que eu vo estar SEMPRE aqui né, mesmo quando você não quiser, eu vo estar aqui te enchendo o saco,então tá tudo certo. ;]
E no sei aniversário de 81 anos eu vo estar lá também. (y)
a e Obrigada pelo primeiro pedaço -* kk