sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Non credere a quello che dico

E quando você voltar, talvez eu não precise mais da sua companhia. Quando você sentir minha falta, posso não mais sentir a sua.
Apesar de estar aos prantos, eu não sei da duração do meu desespero por você. Minha mente e meus sentimentos mudam a cada instante, e isso explica minhas variações de humor. Um 'oi' seu, pode me fazer sorri como uma boba, ou me irritar profundamente pela sua cara de pau. A raiva geralmente é o sentimento mais constante, mas já aprendi a domá-la. Antes eu ficava realmente com raiva, era visível. Depois passei a ficar ignorante, insuportável. Agora está imperceptível, só aqueles que convivem comigo e me conhecem de verdade, que reparam os meus olhos mais tristes a cada dia que passa.
Eu sei que vai voltar. Mais cedo ou mais tarde, vai me olhar como se nada tivesse acontecido, e vai dizer que me ama. Apesar de sentir vergonha do estado que estou, aqui sendo observada por tanta gente, fazendo papel de ridícula, eu quero do fundo do meu coração que não volte. Eu sei que vou despencar quando te ver, então não quero me sentir frágil, tão entregue a alguém de novo. Não quero que aquela tempestade que ouve dentro de mim volte. Foi muito difícil domá-la enquanto você não esteve aqui. Por isso, não venha se aproveitar da minha brisa.


Cristina

Um comentário:

  1. Nada é mais aniquilador que a indiferença. Time heals, time kills.

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