domingo, 14 de fevereiro de 2010

bloqueada. é assim que eu estou. pelo menos uma resposta foi respondida. sim, eu divia ter feito alguma coisa.

porque só quando damos conta do que está realmente acontecendo, as respostas vem a tona?

já tive muitas experiencias de quase amor. esta sendo mais uma. esse quase amor. imagina quando for um amor

por inteiro? já estou tão grandinha, e ainda me perco com esses pensamentos tão inuteis, que nem posso compartilha-los.

as vezes me dá uma dor tão grande. não sei exatamente o motivo dela. não sei se é falta de apoio, alguem lá pra te falar: " eu estou aqui. sempre. confio em você. e estou orgulhoso pelo o que já fez.". ou se é falta de me descobrir. sabe, eu quero ser útil. não quero ser só mais uma consumidora, que trabalha em uma empresa, que cuida da casa, do marido, e dos filhos. eu quero ser diferente. quero ter reconhecimento. só que ainda não sei pelo o que. não consigo mais desenhar. só avaliar. quando pego o lapis e o papel, não sai nada. trava. ai a ponta do lapis quebra, me extresso, e desisto. quando canto, sozinha, me sinto ibativel, sinto paz, liberdade, sinto que posso fazer o que eu quiser. sinto que posso voar tão alto, cantar tão alto à ponto dos

anjos ouvirem. mas quando tenho alguma platéia, a minha coragem, parece que derrepende sai voando sozinha. os olhares curiosos me apavora, e tenho medo do julgamento. justamente por saber que cantar é o que mais me ajuda, em momentos dificeis. mais eu penso... como eu posso cantar, se não consigo escrever uma musica se quer? se não consigo construir o que sei fazer? só sei ultilizar. que cantora mais cliche. sabe, eu quero achar um motivo. um unico motivo para estar fazendo isso. mas não encontro. olho para o céu, e pergunto se estou perdendo tempo. se estou condenada mesmo a ter uma vida normal, como á de qualquer outra pessoa sem dons. EU não quero ser normal. eu não sou. se eu fosse normal, não estaria aqui escrevendo esse texto mediocre, que ninguem está interessado de ler. estaria assitindo televisão. mas eu presiso. porque eu não tenho ouvidos que me escutem. só uma folha, que não pode protestar. que não tem ouvidos.

sabe, não sei se quando eu terminar de escrever isso, vou resgar a folha e jogar fora. não sei se vou depois, escrever tudo isso de novo no computador. mas eu só sei, que se um dia eu voltar à ler isso, não quero me achar uma idiota, confusa, que já não sabia mais o que pensar, e decidiu escrever.

mas eu estou em pedaços. porque o final parece ter chegado.

é assim que termina tudo. ou começa tudo. acho a ultima opção, menos provável. em frente à uma tela de computador, a informação que abalou meus pilares. vontade de gritar, chorar, sair conrrendo, ficar sozinha.

tenho criado uma fantasia, onde no fundo, tudo era como eu queria. e agora não consigo separar fantasia de realidade. a fantasia parece melhor, mais confortável, principalmente com pessoas alimentando esse ilusão. a realidade é cruel, mas ao mesmo tempo confusa, porque sinto que no fundo não posso mais enchergar. não consigo. é dolorosa demais. e eu sei que não sou forte o suficiente.talvez eu seja, mas não posso saber, porque eu perdi a visão. não sei mais destinguir o que é real, e o que não é. não consigo mais lembrar de como eu era, de como conseguia me inspirar. perdi a visão. e a unica coisa que consigo ver, é esse céu cinza; não consigo ver nenhuma cor, a não ser as dele.

como é possivel viver num mundo onde tudo dá errado? a raiva , se tranformou em tristeza. e em pensar que tudo isso só tem 1 culpado. como eu gostaria de estrangular ele. veio, fez o que queria, e depois saiu, deixando minha vida arruinada.

como posso começar o ano do jeito que eu queria? só piora, cada vez mais. só piora.

ele, com toda sua genialidade, bem que poderia me dar uma luz. mesmo que fosse escura. mas não pode. ele desconheçe minha escuridão. não tem culpa. eu que sou culpada mesmo. estou colhendo o que eu mesma fiz. será que estou? isso é justo ou não? é só mais uma perda na minha vida? com certeza ele saberia a resposta. mas de uma coisa ele não sabe.da dor incrivel, que esta me causando. em pensar, que só uma frase bastaria: "até amanhã..."



Cristina

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