Esse filme eu já assisti, e no final, tudo deu errado. No final, eu acabava sozinha, e como sempre a culpada. No final, eu chorava até que não restasse mais lagrimas, e meus pulmões já não conseguissem receber mais ar. Chorava como uma criança querendo o colo da mãe. Porque ela sabe que lá ninguém irá atingi-la. Ninguém ira machuca-la. Ela sabe que esquece do mundo. Esquece até mesmo da dor, que não suportava mais.
O melhor lugar do mundo.
Se somos seres humanos, temos o poder de amar, de perdoar, de sentir, porque não podemos mostrar ao mundo? Porque cada vez mais escondo, pelo medo. Medo de sofrer de novo. Medo de não ter mais o meu melhor lugar do mundo. Medo que ele se vá. Medo de nunca mais vê-lo. Medo. Até mesmo de amá-lo.
Mais uma vez o filme esta passando. Mais uma vez estou no mesmo personagem, que no final conhece a saudade. E mais uma vez, agora mais do que nunca, não consigo fazer com que essa historia mude de rumo. Só o que consigo é escrever. Um roteiro repetido. Uma historia que parece ser apenas mais uma. Mais que pra mim é a mais importante. Pois é a minha.
Quando se esta bem, é muito fácil dizer, que a vida é pra viver, que só se deve gostar de quem também gosta de você. Mais a partir do momento que se gosta de uma pessoa e ela não, essa conversa muda. Já não interessa os outros. Já não interessa onde você esta. Você simplesmente quer que ele esteja lá. Com ou sem você. Só a vista, para que se possa contemplar a lua nos olhos dele. Para que se possa ao menos saber como deve ser o melhor lugar do mundo. O lugar que se espera nunca mais sair.
Porque você sabe que ninguém ira atingi-la. Ninguém irá machucá-la. E sabe também que lá você esquece do mundo. Esquece até mesmo da dor que já não suportava mais sentir.
Cristina
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