Daí, veio a brilhante idéia de fugir. Achava que o tempo faria ela se esquecer, e finalmente poderia ter uma noite de sono tranquila.
Amarrou seus cabelos, deixou tudo e correu. Correu até seus pés não obedecerem mais, e então teve que parar. Estava decidida a ir mais longe ainda. Apertava bem os olhos, quando o fato de nunca mais vê-lo dava vontade de chorar.
Deitou sobre a sombra que a árvore fazia, e tentou descobrir o que faria dali pra frente. Como ela poderia viver sem ele? Tá, ela sabia que nunca tinha estado junto dele. Mas só o fato de respirar o mesmo ar que ele, já era confortador.
Ela o odiava, e sabia que voltaria. Ela não queria noites em paz. Não sem ele. Então a dor seria uma boa companheira, concluiu.
Cristina
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