Mas por não falar, sinto que que acabo sendo transparente demais, deixando muitas coisas aparecerem. Eu evito, faço de tudo para não sentir esse sentimento, e até obtenho sucesso na maioria das vezes. Esse sentimento, ainda continua um estranho pra mim.
Eu não sei porque ma apego tanto a estranhos. Eles despertam minha curiosidade e criatividade para tentar descreve-los, conhece-los. E com o amor não é diferente.
Eu sempre ajo da forma errada. Me entrego quando devia desconfiar, e desconfio quando devia me entregar. Sempre na contra mão. Gostando de pessoas que não gostam de mim, e esquecendo as que gostam. A verdade, é que, acho, que conheço o amor melhor, quando não sou eu que estou escrevendo, quando não sinto vergonha de me mostrar.
Apesar de querer saber das coisas, saber o que falar, como agir, quando me deparo com ele, sinto que lá no fundo, onde estão as respostas para todas as perguntas, lá no fundo eu sei muito bem, de tudo. Pode até ser, que eu não seja a unica, mas sempre tento me enganar, amenizando o resultados dos meus esforços. Deixando-os mais suaves ou, na maioria das vezes, mais intensos. Isso depende do dia. Tudo depende do dia, de como acordei, das palavras que ouvi, dos pensamentos que tive, das músicas que escutei. Tudo depende das pessoas que me ouvem, que me ensinam, que me fazem rir.
Tudo isso está conectado, num eixo que se liga em mim, me fazendo amar ou odiar.
Gosto desses dois. Companheiros, inimigos, amigos, amantes.
Cristina
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